terça-feira, 31 de julho de 2007

Cheira a sexo na Patolândia
Parte primeira

"se Deus não existe, tudo é permitido"
"... é permitido a todo indivíduo que tenha consciência da verdade regularizar sua vida como bem entender, de acordo com os novos princípios. Neste sentido, tudo é permitido..."
Dostoiévski
Ressuscitados do "Crime e Castigo" de Dostoiévski, as nossas personagens, desregrados e indiferentes à dor, vivem uns loucos anos de puberdade, do beijo no sofá que os faz corar de vergonha ao primeiro toque que provoca um gélido calafrio que lhes rasga as costas e aperta o coração. O amor proibido e a libido dominendi (o desejo de dominar), o prazer das carnes (entenda-se: das carnes e não da carne), o olhar lascivo de fome de dois coiotes, uma garrafa de champagne que abanamos e insistimos em não abrir. É nesta altura que o nosso Raskolhnikov, a viver numa minuscula e asfixiante gaiola com a sua mãe e irmã conhece a abastada Aliona Ivanovna, nascida e criada na ilha de Sacalina, que ainda jovem encontrou refúgio em São Petersburgo.
Deverá o nosso Raskolhnikov continuar uma vida abjecta e de degredo ou deixar-se usar pela luxuriante Aliona Ivanovna?

1 comentário:

Anónimo disse...

Porra que andas muito culto, quem é esse Dostoievsky, algum trolha ucraniano?!